Nos últimos anos, o consumo de glúten se tornou pauta entre profissionais da saúde, devido à polêmica sobre os seus possíveis malefícios para o organismo humano. Presente no trigo, um dos grãos mais consumidos no mundo, o glúten é composto por dois tipos de proteínas de alta complexidade estrutural (gliadinas e as gluteninas), e devido à isso, algumas pessoas tendem a ter reações autoimunes ao consumi-lo e desenvolvendo desordens como a doença celíaca (DC), alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten.
Diferenças entre Doença Celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten
A principal diferença entre essas desordens é que a Doença Celíaca e a alergia ao trigo são mediadas pelo sistema imunológico, ou seja, ao consumir algum tipo de alimento que contenha glúten em sua composição, o organismo causa uma reação que causa diferentes sintomas. De maneira mais aprofundada, é possível citar que:
- Doença Celíaca: o seu desenvolvimento está associado com anticorpos sorológicos, como anti-transglutaminase tecidual (tTG) IgA, antiendomísio IgA (EMA) e antipeptídeos de gliadina desamidados IgG.
- Alergia ao trigo: causada por uma hipersensibilidade tipo I e tipo IV, englobando imunoglobulinas IgE.
- Sensibilidade ao glúten não celíaca: diferente da DC e da alergia ao trigo, a sensibilidade é um distúrbio de início multifatorial, temporário e evitável, muitas vezes causado por uma má-alimentação.
Sintomas causados
Os sintomas entre essas desordens afetam o sistema intestinal, causando dores abdominais, diarreia, flatulência, entre outros. Além disso, é comum que alguns pacientes se queixam de sintomas extra intestinais, como fadiga, cefaléia e ansiedade.
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Referências
ROSZKOWSKA, Anna et al. Non-Celiac Gluten Sensitivity: a review. Medicina. Polônia, p. 1-19. 28 maio 2019. Disponível em: https://www.mdpi.com/1648-9144/55/6/222/htm.