Na última segunda-feira de Abril (25), a Abeso publicou a nova proposta, realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), que tem como objetivo alterar a classificação de obesidade.
Atualmente, a classificação se faz através do índice de massa corporal (IMC), que causa diversas discussões entre nutricionistas e outros profissionais da saúde devido à suposição de que, somente com o IMC eutrófico (18,5 – 24,9 kg/m²) é possível obter um organismo saudável. De acordo com a Abeso e a SBEM, a trajetória de perda ou ganho de peso é essencial para a nova classificação, tendo em vista de que, mesmo a perda de peso mais modesta (acima de 5%) já é capaz de oferecer diversos benefícios para saúde do paciente, independente do valor final do IMC.
Sendo assim, a nova proposta parte do peso máximo já alcançado na vida – com exceção do peso atingido durante a gestação, lactação, estágio final de doenças crônicas e outras situações -, e o peso atual, para que seja possível calcular a porcentagem de peso perdido no decorrer da vida.
Perda de … | |||
IMC (kg/m²) | 5 – 10% | > 10% | 15% |
30 – 39,9 kg/m² | Obesidade reduzida | Obesidade controlada com redução de risco para saúde | – |
≥ 40 kg/m² | – | Obesidade reduzida | Obesidade controlada |
A nova classificação proposta pela Abeso e SBEM aposta no emagrecimento saudável e sustentável, ou seja, aquele em que o paciente consegue manter com facilidade.