Plant-based é o termo dado para o padrão alimentar que não inclui alimentos de origem animal, somente vegetal, como grãos, cereais, legumes e frutas. De acordo com uma pesquisa realizada pela ONG Mercy For Animals (MFA) no Brasil, a cada 10 brasileiros, 8 experimentaram produtos plant-based nos últimos seis meses.
Dentre as diversas razões que levam a este crescimento, é possível apontar a preocupação com a qualidade de vida e questões financeiras, fator que pode ser observado devido ao aumento da busca por alimentos plant-based na população com renda inferior a quatro salários mínimos por mês.
Reconhecimento e aceitação dos produtos plant-based
Ainda de acordo com a pesquisa realizada pela MFA, cerca de 8,5% da população brasileira declara seguir o padrão alimentar vegetariano estrito ou vegano – sendo que a diferença entre ambos, é que, enquanto o vegetariano estrito não consome somente alimentos que possuam origem animal, o vegano não consome nenhum tipo de produto, seja do setor alimentício, farmacêutico ou até mesmo da moda, que possua origem animal.
Por mais que a adesão a este padrão alimentar ainda seja baixo, mais de 50% da população reconhece que estes tipos de alimentos são potentes substitutos, principalmente para a melhora da saúde e bem-estar. De acordo com Julia Seibel, gerente do programa EscolhaVeg, o futuro deste setor é um tanto quanto promissor, levando em consideração o lançamento de produtos de origem animal no Brasil.
“É impressionante ver a popularidade que eles ganharam em apenas dois anos. O crescimento desse mercado, com mais variedade de marcas, produtos e preços, além da presença mais forte em diferentes regiões do Brasil, pode fortalecer ainda mais a preferência do consumidor por essas alternativas” – Julia Seibel
Esse setor do mercado tende a crescer cada vez mais, com previsão de crescimento de US$ 20,7 bilhões para US$ 23,2 bilhões nos próximos quatro anos.
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