Em 2019, o diabetes mellitus foi a causa direta de 1,5 milhão de mortes e 48% de todas as mortes por diabetes ocorreram antes dos 70 anos.

Caracterizada como uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue usar, de forma eficaz, a insulina que produz, o diabetes pode ser classificado em: (WHO,2021).

Tipo 1: o sistema imunológico ataca as células que produzem insulina e o corpo produz pouca ou nenhuma insulina, o que resulta em elevação da glicose no sangue.

Tipo 2: é o tipo mais comum, ela surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.

 – Diabetes Gestacional: surge no período da gestação onde a mulher passa por alterações hormonais. Nesse quadro, a placenta reduz a ação da insulina e o pâncreas em resposta, aumenta a produção do hormônio.

Pré-Diabetes: é um termo usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Pessoas com obesidade, hipertensão e alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

A prevenção do diabetes, – e, sobretudo controle da glicemia em pacientes diagnosticados, é de fundamental importância para evitar complicações, tais como lesões da microcirculação, – que prejudicam o funcionamento de vários órgãos. Um estudo relatou que mudanças no estilo de vida, incluindo uma dieta saudável, uma boa hidratação e uma rotina de atividade física de 150 minutos por semana, pode ajudar na redução do risco de desenvolver diabetes em cerca de 34 a 43%.

Vale a ressalva que o baixo consumo de bebidas açucaradas é uma determinação essencial para esse cuidado preventivo, visto que essas fontes líquidas de açúcar, como refrigerantes e sucos artificiais, estão associadas a uma grande desregulação hormonal, resistência à insulina, dislipidemia e obesidade.

A ingestão de água pode melhorar o controle glicêmico?

A água é essencial para o metabolismo normal do organismo, incluindo o metabolismo glicêmico. Um estudo publicado na The British Journal of Nutrition (2016), investigou o consumo de água pura e aos níveis de hemoglobina glicada (HbAc1) durante 4 anos e relatou que um aumento de 240 ml na ingestão diária de água reduziu o risco de HbAc1 elevado, com valores maiores que 5,5%, em 22% de participantes homens.

Além disso, o consumo hídrico pode impactar a secreção de arginina – vasopressina, um hormônio regulador da pressão arterial que altera a glicemia, aumentando o volume plasmático e, consequentemente, auxiliando na diminuição da concentração plasmática de glicose. Isso porque esse hormônio tem como uma das principais funções controlar a retenção de água através da redução da produção de urina, logo, quando o corpo está desidratado, o organismo usa a vasopressina como regulador para reabsorver a água disponível e manter os órgãos funcionando normalmente. Para melhor entendimento, trazemos as ilustrações abaixo:

Água segura para a prevenção do Diabetes

Manter um status de hidratação adequado ajuda a preservar diversas funções das células, sendo um cuidado preventivo do diabetes, sobretudo do tipo 2, que está diretamente associado ao estilo de vida.

O estudo realizado por Carrol H et al. (2016) demonstrou que o consumo simples de água foi associado a menor ingestão de água de outras bebidas, como as açucaradas, e aumento de consumo de fibras.

Água mineral Bonafont

A água mineral Bonafont é uma forma segura de ingestão hídrica, sendo obtida de fontes naturais e subterrâneas sem nenhuma correção química e industrial. A marca conta ainda com um time de pesquisadores que, geram evidências cientificas sobre a água nas diferentes fases da vida e na prevenção de diferentes doenças crônicas com o Diabetes.

REFERÊNCIAS

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Carroll HA, Betts JA, Johnson L. Uma. investigação sobre a relação entre a ingestão de água pura e Hb glicada (HbA1c): uma análise transversal estratificada por sexo da Pesquisa Nacional de Dieta e Nutrição do Reino Unido (2008-2012). Br J Nutr., v. 116, n. 10, 2016. oi: 10.1017 / S0007114516003688

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