Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esclarece que a avaliação do risco em outras epidemias da mesma família de vírus, não encontrou indícios de contaminação via alimentos.

Diante da pandemia do novo coronavírus, muito se questiona sobre quais são os principais meios de contaminação. Uma dessas questões envolve a possibilidade de transmissão do vírus por meio dos alimentos e a resposta para isso é de que, até o momento, não há qualquer evidência de que alimentos possam ser vetores do vírus.

A Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (European Food Safety Authority – EFSA), realizou a avaliação desse risco em outras epidemias causadas por vírus da mesma família e concluiu que não houve transmissão via alimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, aponta que o comportamento do novo coronavírus, deve ser semelhante aos demais tipos da mesms família.

Dessa forma, precisa de um hospedeiro para se multiplicar. Para além, se trata de um vírus sensível às temperaturas que geralmente são utilizadas para o cozimento dos alimentos (em torno de 70°C). A dinâmica da transmissão têm ocorrido de pessoa a pessoa, devido ao contato próximo com indivíduo infectado ou por contágio indireto, isto é, por meio de superfícies e objetos contaminados, especialmente pela tosse e espirro de pessoas infectadas.

O vírus pode persistir por poucas horas ou vários dias, dependendo da superfície, temperatura e da umidade do ambiente. Mas pode ser facilmente eliminado pela higienização ou desinfecção. Assim, uma das ações mais importantes para evitar a exposição, é redobrar os cuidados com a higiene, pois cuidados básicos na manipulação dos alimentos podem prevenir, inclusive, diversas outras doenças.

Fonte: Anvisa

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