COVID-19 provoca filas em supermercados e esvazia prateleiras pelo mundo
Desde que a OMS declarou a pandemia decorrente do novo COVID-19 uma nova corrida foi estabelecida pelo mundo, a corrida pelo estoque de alimentos em casa para garantir a oferta de refeições durante o período de isolamento social. Não são apenas os alimentos que faltam nas prateleiras, itens de higiene pessoal, limpeza e produtos como máscaras e luvas descartáveis, também já estão em falta.
Em Milão e no restante da região de Lombardia, os italianos têm esvaziado as prateleiras dos supermercados, o mesmo movimento ocorreu na Alemanhã, Portugual e Espanha. É como se o mundo estivesse se preparando para o fim do mundo e o pânico de ficar sem comida tomado conta da papulação. De acordo com o jornal italiano Corriere dela Sera, tem se formado filas extensas em frente a supermercados, uma hora antes da abertura dos estabelecimento e algumas pessoas esperam na fila com até três carrinhos de compras.
Os enlatados, massas e biscoitos desparecem com muita rapidez das prateleiras, já que possuem prazo de validade maior. Em Madri e em outras cidades, mercados já fecharam suas portas pela falta de mercadoria.
A arquiteta portuguesa Joana Freitas, ao se deparar com as prateleiras vazias, criticou a postura dos compatriotas.
“É falta de civismo. Estas pessoas não pensam no próximo. Também não percebo a razão de comprarem tanta água em garrafa, já que em todo país a água da torneira é potável. Parece que estão à espera do apocalipse”, comentou.
Em Portugal, as farmácias também tiveram aumento na procura, e muitas delas estão com falta de medicamentos básicos para febre e dor de cabeça. A APED (Associação Portuguesa de Empresa de Distribuição), confirmou o aumento da demanda, mas afirma que, por enquanto, a situação está sob controle.
Como forma de tantar conter a rápida proliferação do vírus, a Itália e Alemanhã, cancelaram eventos e estão fechando bares, pubs e cinemas. E, diante de todo cenário, a Itália se tornou o primeiro país europeu a decretar quarentena em cidades inteiras devido ao novo coronavírus.
Fonte: Folha/Uol